Amor perfeito. Poema da imensa (des)ilusão.
- ALEX VENDRAMETTO
- 9 de mai.
- 1 min de leitura
Já rompi ligamentos, ja rachei a cabeça na pedra, já tive infecção de vesíuila, já arranquei a batata da perna nos ferros de uma bicocleta. Passei perrengues, sufocos e perigos que colocariam à prova a fé do crente mais fiel.
Nada...nada disso chega aos pés da dor avassaladora de se entregar a um amor e descobrir que, no fim, a gente foi só uma ponte para a pessoa amada alcançar outro alguém. Um alguém que nunca fez e tão pouco desejou a ela qualquer coisa de bem.
De todas as "não correspondências amarosas" essa é a mais cruel.